ENTENDENDO A GENERALIZAÇÃO PARA MELHORAR O AMBIENTE NAS ORGANIZAÇÕES

ENTENDENDO A GENERALIZAÇÃO PARA MELHORAR O AMBIENTE NAS ORGANIZAÇÕES

Somos o que pensamos. Vemos o que conhecemos. Ouvimos e sentimos a partir de nossas próprias verdades. É assim que o ser humano funciona e age nas suas interações sociais. Já desde a primeira infância vamos formando nossos valores, crenças e visões de mundo e quando nos relacionamos com outros seres humanos, essa é bagagem que disponibilizamos para a troca.

Segundo Peter Senge, o que temos em nossas mentes são imagens, premissas e histórias. É a partir disso que criamos os nossos modelos mentais que determinam as nossas ações.

Tanto nas intervenções de coaching individual quanto de desenvolvimento de lideranças e equipes de alta performance, é preciso olhar e identificar quais são os modelos mentais que estão presentes e que estão impedindo as mudanças necessárias.

Senge defende que qualquer Organização necessita criar um ambiente propício à aprendizagem e que só através desta competência é possível enfrentar as turbulências das frenéticas mudanças do mundo corporativo.

Os pré-requisitos da “empresa que aprende” pedem o estímulo da prática de duas habilidades: abertura e mérito. Abertura é a capacidade de refletir e discutir outros modelos mentais ou outras formas de enxergar o problema. E mérito, é a validação que cada membro de uma equipe específica dá para uma dada ideia, sempre em sintonia com os propósitos e interesses coletivos (ou corporativos).

Para colocarmos isso em prática é necessário termos um olhar mais sistêmico desta empresa.

Também devemos observar se as infraestruturas que suportam o desempenho dos profissionais estão adequadas ou orientadas ao aprendizado. Em geral, criamos procedimentos que certamente facilitam o dia a dia produtivo, mas que quase sempre ancoram os líderes nas chamadas zonas de conforto.

E, por último, realizar periódicos workshops ou encontros de líderes para chacoalhar mentes criativas, poderia ser um bom exemplo. Desenvolver jogos corporativos ou mesmo criar espaços para conversas (que em latim significa conversare – mudar juntos) também!

Em todas as três formas de trazer à tona os modelos mentais e explorar a abertura e o mérito, as habilidades implícitas a serem exercitadas e aprimoradas são: ARGUMENTAÇÃO, REFLEXÃO e INDAGAÇÃO.

Implantar este conceito nas empresas é uma tarefa tão rica e transformadora que merece, ao menos, ser analisada com atenção.

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