25 maio Saúde mental no trabalho
Na rotina de trabalho, lidamos com diferentes situações que, na maioria das vezes, passam despercebidas. Tem-se a pressão dos curtos prazos a serem cumpridos, as responsabilidades do seu cargo e em alguns momentos, dos outros também, sem contar com a junção dos problemas de casa. O trabalho promove a autoestima e saúde mental nos indivíduos, porém, pode ser um fator gerador de ansiedade e outros distúrbios mentais. Portanto, é essencial que esse tema seja discutido no ambiente organizacional.
O medo de perder o emprego, a falta de benefícios e a desorganização da empresa impactam de forma negativa nos colaboradores. Segundo a OMS, quase 19 milhões de brasileiros sofrem de algum distúrbio psicológico, dentre esses, tem-se um número alto de casos depressivos: 59%, e é fato que a pandemia piorou esses casos, o lazer foi comprometido e a rotina do trabalho adaptada, além do número alarmante de mortes.
A desmotivação, apesar de não ser uma doença, é um fator a ser observado e que têm resoluções mais práticas e rápidas, e o primeiro passo é identificar o que está acarretando tal sentimento (ou a falta dele). Local inapropriado de trabalho? Falta de um momento de lazer e descanso? Demandas excessivas? Partindo dos motivos principais, deve ser colocado em prática ações que contornam essa situação.
O excesso de trabalho e seus outros fatores de estresse também podem desencadear a Síndrome de Burnout. Esse tem caráter depressivo, com sintomas próximos aos da ansiedade e síndrome do pânico, porém tem relação nítida com a vida profissional do indivíduo. Essa síndrome vem sendo enfrentada pelas empresas, e as mesmas têm como dever promover a saúde, segurança e qualidade de vida das equipes, portanto, devem ser implementadas práticas que auxiliem os colaboradores a melhorarem sua saúde mental.
Por fim, os gestores devem apostar em treinamentos para resolverem essas questões de forma mais assertiva, proporcionar um ambiente de trabalho leve, integração entre colaboradores e definir a cultura organizacional priorizando a qualidade de vida. Já os próprios indivíduos podem adotar medidas como alimentação saudável, exercícios físicos, evitar o uso excessivo da internet, ficar pertinho da natureza sempre que possível e se puder, fazer terapia. Em conjunto, essas ações trarão em curto e longo prazo maior bem-estar.
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