Como migrar minha empresa para o home office?

Como migrar minha empresa para o home office?

O significado de home office é “escritório em casa”, mas, na prática, não basta um espaço organizado, com um computador e internet estável para realizar suas atividades rotineiras da empresa. Antes da pandemia essa prática já acontecia, porém, com menos intensidade, e com o contexto atual tem ficado cada vez mais comum, além de ter se tornado uma tendência mundial.

Como a maioria das coisas tem suas vantagens e desvantagens, o home office também apresenta: manter o distanciamento social, a autonomia, a produtividade, a proximidade com a família, o não deslocamento e o controle da agenda são os principais pontos ansiados por diversos colaboradores ao se adaptar ao trabalho remoto. Para que consiga administrar suas atividades, terá que equilibrá-las com responsabilidade e organização, para que não se perca, não se sobrecarregue e nem deixe de realizá-las. 

Em contrapartida, a interrupção de familiares, imprevistos, e o afastamento da equipe são desvantagens que pesam na hora da decisão. Entretanto, são fatores que podem ser resolvidos, a partir de uma conversa com a família, com organização própria, integração e treinamento da empresa, etc.

Como fazemos em nossa metodologia Niké, na migração do trabalho presencial para o remoto, é preciso identificar a cultura organizacional e saber se está bem definida e integrada a todos. É importante para que mantenham os mesmos objetivos, uma vez que esses colaboradores não mais trocarão ideias e sugestões a todo momento. Contudo, deve apresentar um meio de comunicação entre a equipe, para que evite o afastamento dos colaboradores  e para que haja o alinhamento de informações.

Antes de transformar o trabalho em remoto, é necessário definir as metas da empresa e papéis de cada colaborador, para que não entrem em conflito. Para tanto, nos treinamentos esses assuntos devem ser abordados, assim como dicas para uma melhor produtividade e qualidade de vida. Não pode faltar também a disponibilização de diferentes ferramentas para uma melhor organização em casa. 

A organização deve se preocupar com a segurança de dados e estruturar sua equipe para isso, mantendo, dessa forma, a confiabilidade, auto responsabilidade e o relacionamento com seus stakeholders.

Algumas das dúvidas dos gestores na hora de tomar essa decisão é quanto aos gastos desses colaboradores em casa, uma vez que consumirão mais luz, mais água, mais comida, e podem até mesmo ter custos com cadeiras mais confortáveis, apoio para o notebook, etc. Mas afinal, quem arca com essas despesas?

Na Legislação Trabalhista, em 2017, o home office ou teletrabalho, foi reconhecido como modalidade. No artigo 75-D, temos a seguinte citação: “Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito.”. 

Ou seja, a legislação permite que seja feito um acordo entre empregador e empregado, desde que seja definido no contrato de trabalho. Porém, no caso do colaborador não contar com internet, ou tiver mas não ser suficiente para a execução do trabalho, a empresa deve custear o custo ou a diferença entre os planos. O mesmo acontece para aquisição de dispositivos. 

Em relação à gastos mensais, o empregador deve reembolsar qualquer custo extra que a pessoa contratada tenha ao fazer uma atividade para a empresa, por exemplo: o colaborador tinha um gasto de R$100,00 com telefone, e com o home office começou a pagar R$200, essa diferença deve ser reembolsada. Quanto às contas que não podem ser medidas diretamente, como água e luz, fica a custo apenas do empregado.

Além de tudo, o home office auxilia também na questão de inclusão social, uma vez que pessoas com deficiência (PcD) terão mais possibilidades de áreas de trabalho. No entanto, os gestores devem estar atentos para incluírem ferramentas acessíveis para esse colaborador, por exemplo o Zoom, que é uma plataforma de videoconferência acessível para quem utiliza tecnologias assistivas.

Nesse momento, mais do que nunca devemos ter empatia e sermos compreensivos uns com os outros, estamos todos em processo de adaptação e melhoria constante. E você? Se interessou por esse modo de trabalho? Tem interesse em implementá-lo na sua empresa? Está com  dificuldades de mantê-lo? Nós da Niké podemos te ajudar, entre em contato conosco!

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