07 nov Aparência ou Competência! O que é mais importante na sua empresa hoje?
A competitividade aumentou e muito no mercado de trabalho hoje e com isso muita coisa mudou. Habilidades, competências e muito mais. Como a sua empresa acompanhou essa mudança nos dias atuais?
O mercado de trabalho exige diversos atributos dos candidatos que pretendem ingressá-lo, que vão desde capacitações, habilidades, competências até a aparência física. Não faz muito tempo que tatuagens, piercings, cabelos alternativos, peso e inclusive a cor da pele e gênero eram pontos que poderiam fazer um candidato perder uma oportunidade de emprego. Infelizmente ainda existem processos seletivos que situações desse tipo ocorrem.
Mas felizmente, com a modernidade e as mudanças nas relações e modos de ser/viver do ser humano, o mercado de trabalho tem se preocupado cada vez menos com a aparência física esses detalhes e começou realmente a valorizar as habilidades e competências dos candidatos/colaboradores.
Começamos a perceber que os significados atrelados à um visual mais alternativo (ou fora do “padrão”), como por exemplo: rebeldia, marginalidade e promiscuidade, não mais lhe cabem. As singularidades são cada vez mais compreendidas como forma de expressão da identidade e personalidade do sujeito, apenas mais uma forma de ser/viver (sem estar atrelado ao certo/errado). Inclusive as questões de gênero, raça e tipo corporal estão em voga atualmente, com o aumento das discussões e elaborações acerca de temas como: racismo estrutural, hetenormatividade, feminismo, entre outros.
Diante de tudo isso, diversos gestores começaram a perceber que o imprescindível em um processo seletivo é a análise de habilidades e competências de um candidato/colaborador. Portanto, é essencial que todos (desde estagiários à diretores) estejam ininterruptamente em capacitação e/ou atualização, para que sejam vistos no mercado de trabalho pelas habilidades e competências desenvolvidas ao longo da trajetória profissional.
Por fim, o candidato/colaborador deve estar atento à sua postura profissional de acordo com a cultura, as normas e a área de atuação da empresa.
Por exemplo, um profissional que atua na área hospitalar é orientado a não fazer uso de adornos devido à regularização disciplinar acima da saúde e segurança de sua atuação na profissão. Por isso é primordial que, desde os gestores, esclarecendo a cultura organizacional e a postura profissional esperada do candidato, até os candidatos/colaboradores, se atentando à postura profissional e demais requisitos da vaga ofertada, todos podem ser livres em seus aspectos desde que: respeitem a postura profissional da organização. Evidenciando que: aparência não significa competência, mas uma boa postura profissional pode ser vista como uma qualidade ocupacional.
Formada em Psicologia pela Faculdade Sant’Ana, Pós Graduada em Psicopedagogia Institucional pela Universidade Positivo; em Avaliação Psicológica pela Faculdade Dom Alberto; e em Neuropsicologia pela Faculdade Faciba.
Trabalha como Psicóloga Clínica e em 2019 atuou como Representante Setorial do Conselho Regional de Psicologia do Paraná e Coordenadora da Comissão de Estudantes de Psicologia pela região dos Campos Gerais, tendo realizado diversos eventos de capacitação para Psicólogos e estudantes que buscam aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional.
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