10 ago Cada um no seu ritmo: por que a maturidade emocional não tem a ver com idade?
É muito comum encontrarmos profissionais que revelam uma baixíssima maturidade emocional, como se ainda estivessem na primeira infância. Afinal, a maturidade emocional não é algo que se conquista ao atingir uma determinada idade, como a maioridade.
Quantas vezes ouvimos as frases “não tem problema, ele é jovem, ainda vai amadurecer” dirigida aos adolescentes? Porém, o simples fato de completarmos uma determinada idade não confere maturidade a ninguém. O primeiro erro que cometemos ao pensar na maturidade está em assumirmos que o cérebro passa por fases e que, na medida em que fazemos aniversários, cada estrutura vai se desenvolvendo e consolidando cada região destinada à tomada de decisões, planejamento e comportamento.
Porém, o cérebro está em constante desenvolvimento e, por isso, a maturidade emocional aparece para cada pessoa em um momento. Ela deve ser desenvolvida desde a infância, sendo um investimento cotidiano em autoconhecimento. Uma pessoa emocionalmente madura é aquela que experimentou o espectro de emoções, compreende as consequências de cada uma delas e conhece os benefícios de saber lidar com elas.
Principais características da maturidade emocional:
Além disso, uma pessoa que desenvolveu a maturidade emocional sabe identificar com clareza as emoções e não entram em pânico tentando determinar o que devem sentir e como reagir. As principais características dessas pessoas são:
- Empatia. Além de identificar as próprias emoções, também reconhecem e compreendem as emoções dos outros.
- Responsabilidade. É importante admitir quando está errado e enfrentar as consequências dos próprios erros com compreensão e dignidade.
- Autoconhecimento. Quando você é autoconsciente, é capaz de identificar os estados emocionais, pensamentos e ações de todos os ângulos e julgar-se com base nos mesmos padrões que julgaria os outros.
- Flexibilidade, a capacidade de entender que nem tudo vai seguir o seu caminho e, por isso, ser capaz de fazer concessões.
Com isso, podemos compreender que não é mais maduro quem é mais velho, mas sim quem aprendeu com os seus anos vividos, sejam 30, 40 ou 60 anos. Para desenvolver a maturidade emocional, devemos assumir a responsabilidade de cuidar de nós mesmos e desenvolver um controle específico sobre as situações.
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