19 abr A cultura da criatividade e da inovação nas organizações
A criatividade pode ser vista como um meio de criar ou reinventar algo, é a inspiração para a inovação. A capacidade humana de transformação desde as coisas mais simples às mais complexas. Peça fundamental para o desenvolvimento de uma organização, visto que sem ela não há tentativas, melhorias e nem crescimento.
Consequência dela, a inovação exige determinação para que seja levada adiante. Para tal, é preciso quebrar alguns padrões mentais e alcançar a validação. São conhecidos dois tipos de inovação: a incremental, a qual proporciona melhorias e ou praticidade em algo que já existe, como por exemplo, um celular, que a cada versão adiciona algo de diferente com o objetivo de facilitar a vida do cliente; e a disruptiva, a qual impede a tecnologia anterior de resistir, como exemplo, a Netflix, que ao revolucionar o mercado, fez com que as vídeo-locadoras perdessem seu lugar.
À vista disso, deve ser percebido a forma que o colaborador e a equipe são abordados diante um erro. São punidos? Ou são encorajados a tentarem de novo e melhorarem a cada passo? É dado esse suporte? Uma vez reprimido, o colaborador tende a evitar novas tentativas, não colaborando com o desenvolvimento da empresa.
Mesmo que estejamos passando por um momento pandêmico, rodeados de telas para realizar quase todas as atividades diárias, e sendo bombardeados de informações a todo minuto, a tecnologia ainda não conseguiu atingir a habilidade de comunicação e criatividade do ser humano.
Apesar da capacidade de cada pessoa criar histórias, objetos e ideias, a inovação não é óbvia, pois estamos acostumados a seguir um padrão diariamente, a se encaixar na sociedade, e para chegar em algo inovador, é preciso sair dessa caixinha.
A troca de conhecimentos é fundamental para essa jornada de inovação, mesmo as pessoas sendo chaves desse desenvolvimento, é preciso que haja contribuição, pois sozinhos chegam a um limite e não saem do lugar. Cada subjetividade interfere, seja por questionamentos, críticas ou melhorias.
Ainda que estejamos rodeados de informações, é necessário potencializar a criatividade. Einstein e Steve Jobs desfrutavam de um tempo para simplesmente pensar, sem interferência de qualquer fator externo. O segredo chamado “Non-time” (não-tempo) pode ser uma ajuda para insights e saltos criativos, uma vez que neste momento não focará em prazos a cumprir, nem na pressão para realizar atividades.
Em contrapartida, a cultura organizacional reflete no colaborador, e deve estar infiltrada em cada criação. Uma sala de descanso, um momento de descontração, só serão eficazes se forem sustentadas pelas crenças, valores e comportamentos dessas pessoas.
Para descobrir se esses fatores estão interligados, existem algumas ferramentas para acontecer o feedback de sugestões, uma delas é a pesquisa de clima organizacional, onde os gestores podem questionar se o ambiente está proporcionando a oportunidade de apresentar projetos e incentivando a criatividade, inclusive a Niké Gestão Humanista pode te ajudar com isso.
No filme “Walt antes do Mickey”, é citada a seguinte frase: “Se você for a pessoa mais inteligente da mesa, se retire. Você não tem mais nada para aprender”. Quando reconhecemos que não sabemos de tudo, abrimos um horizonte de novas possibilidades, lugares e conhecimentos.
Sorry, the comment form is closed at this time.